Tuesday, December 14, 2010

De sedentaria para aluna assídua. Ela merece essa homenagem!

Flavia e sua extensão de coluna!
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Tuesday, December 7, 2010

Vale muito a pena ver esse video!

YouTube - Joseph Pilates Reformer by Jean-Claude Nelson
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Por que o Pilates é tão bom para as gestantes?


 

Muitas mulheres acreditam que o Pilates seja um dos melhores exercícios para se fazer durante e depois da gravidez. E elas estão corretas.
Uma das principais razões que torna o Pilates tão bom para as gestantes, é porque ele é uma atividade física de baixo impacto e ótimo para auxiliar no fortalecimento dos músculos centrais do corpo. Se o abdômen, as costas e o assoalho pélvico estão tonificados, eles suportarão com mais conforto e resistência o período de gestação e a hora do parto.
A capacidade de adaptação dos exercícios também é um fator importante que torna o Pilates a atividade física predileta das grávidas. A maioria deles pode ser modificada de acordo com cada fase da gravidez para permitir exercícios mais suaves ou focados em determinada área do corpo.
Além disso, o Pilates também é famoso por ajudar as novas mamães a recuperar a forma física que tinham antes da gravidez.
É sempre importante relembrar que, antes de iniciar qualquer atividade física, a mãe procure por orientação médica. Se ela nunca fez Pilates antes, é interessante que procure por uma turma de Pilates no Pré-Natal, ou então um instrutor que possa lhe dar total atenção durante a prática dos exercícios.
Pilates não aumenta a pressão sobre as articulações ou sobre as costas. Na verdade, as costas serão fortificadas, assim como o estômago e os músculos ao redor da região pélvica – o que permite uma mais fácil gestação, ao parto e recuperação.
Confira como os exercícios de Pilates pode ajudar em cada fase da gestação:
Pilates no primeiro trimestre de gravidez
Nos primeiros três meses de gestação, as mudanças nos hormônios podem fazer com que a mulher se sinta exausta e com náuseas. Contudo, exercícios leves podem ser feitos e, muitas vezes, podem realmente energizar o corpo e fazer com ela se sinta melhor fisica e mentalmente.
Pilates no segundo trimestre de gravidez
O segundo trimestre é, para a maioria das mulheres, a parte mais fácil da gravidez. Embora o corpo esteja mudando e se expandindo, os níveis de energia são geralmente elevados, e é aí que os exercícios devem ser maximizados, para proporcionar todas as vantagens do treinamento para os meses seguintes.
Pilates no terceiro trimestre de gravidez
No terceiro trimestre, as mulheres tendem a se sentir pesadas e com a constante sensação de desconforto. Os hormônios começam a se projetar para afrouxar as articulações do quadril podendo causar dores nas costas. O peso adicional do bebê pode modificar a noção de equilíbrio, as penas podem ficar inchadas e varizes podem se desenvolver. O Pilates ajuda a todas estas condições associadas à gravidez, reforçando os músculos centrais que, por sua vez, levam à melhora da postura e da circulação.
Trabalho de Parto
A melhora no tônus muscular e na circulação, obtida através da prática do Pilates também será de valor durante o trabalho de parto. Uma circulação melhorada permite uma maior oferta de oxigênio para o útero e torna o parto menos sofrido para o bebê. E, claro, as técnicas de respiração utilizadas no Pilates podem ajudar com o controle da respiração durante o parto.
Fonte: http://www.pilates.co.uk/
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Thursday, November 18, 2010

11 Dicas para você detonar na Musculação


Quando começa a treinar, você não pensa em outra coisa a não ser nos resultados, que precisam aparecer rapidamente e fazer seu esforço valer a pena. E, no caso da musculação, alguns truques fazem mesmo a diferença (e explicam porque seu amigo, que começou a fazer exercícios na mesma época que você, já está com o corpo bem mais definido). “Não basta só pegar pesado na carga, é preciso prestar atenção em outros detalhes para tirar proveito máximo da musculação. (Alexandre Minoru Nakahama)
1. Diminua as séries e aumente as cargas

Geralmente, os professores indicam três séries, de doze ou quinze repetições e mesma carga, para cada exercício. Mantenha as três séries, mas varie a carga e o número de repetições. Comece com doze movimentos no peso que você encerrou o último treino e aumente o peso na segunda série, fazendo dez movimentos. Para terminar, aumente o peso novamente e faça oito repetições.
2. Combine exercícios

Em vez de fazer um exercício de cada vez, combine dois deles para o mesmo músculo, intercalando as séries de um e de outro. Isso agiliza o ganho de massa, porque exige um pouco mais do músculo, potencializando o treinamento em geral.
3. Volte a carga bem devagar

Na hora de erguer o peso, faça o movimento com máxima intensidade. Chegue ao limite e volte devagar. No retorno à posição de repouso, as fibras musculares sofrem micro lesões, fazendo com que a recuperação leve ao aumento de músculos.
4. Esgote os músculos

Após suas três repetições habituais, diminua o peso no aparelho (pode colocar uma carga de nível leve) e repita o movimento bem rapidamente, várias vezes. Pare apenas quando sentir queimar. Assim, seu músculo trabalha no limite e é obrigado a se fortalecer com urgência. Só não exagere, prevenindo-se de lesões que impediriam o treino.
5. Comece trabalhando músculos grandes

Isso exige maior esforço e os músculos pequenos atuam como auxiliares. Por exemplo: treine peito antes de treinar bíceps. Treine quadríceps antes de estimular os glúteos.
6. Combine aparelhos e peso livre

O exercício com peso livre, geralmente, é mais difícil de ser executado, enquanto o exercício com aparelho isola melhor o músculo.
7. Aumente a carga todos os treinos

Em vez de ficar por um mês trabalhando com a mesma carga, troque o peso a cada treino, de acordo com sua capacidade. Isso estimula seus músculos a se desenvolverem.
8. Espere um minuto entre as séries

O ideal é descansar um minuto, repetindo a série com mais potencia. O intervalo é necessário para garantir a intensidade do treino.
9. Respire na hora certa

Quando estiver na fase de contração muscular, inspire. E, na volta do movimento, expire. O trabalho dá mais energia para o treino e, pela contração do abdômen, protege sua coluna.
10. Durma bem

O sono recupera o corpo para o treino do dia seguinte e libera hormônios que ajudam a aumentar a massa muscular
11. Descanse o corpo

Você precisa de, pelo menos, um dia de descanso entre um treino e outro. Esse tempo é necessário para o seu corpo se recuperar das micro lesões ocorridas na musculação. Se quiser treinar durante todos os dias da semana, peça ao professor que divida seu treino em dois (um dia para braços, peito e costas e outro para pernas e glúteos, por exemplo).
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Ginástica Postural


Agora vamos ver mais alguns alongamentos e exercícios para ajudar a combater e prevenir as dores da coluna e do corpo que são causadas pela tensão muscular e pela postura errada que adotamos durante o nosso dia. Lembre-se de deixar um intervalo de 30 segundos nos exercícios e alongamentos.

- Deitado no chão (sobre um colchonete) apoiando bem as costas e com as pernas flexionadas. Coloque a perna esquerda apoiada sobre o joelho direito no chão e abrace a perna direita puxando-a em direção ao peito. Fique nesta posição por 15 segundos e troque a perna. Repita 5 vezes cada perna.

- Agora fique em pé, com os pés afastados, joelhos flexionados, braços ao longo do corpo. Flexione o tronco para frente e apóie as mãos com os braços esticados em uma parede, mesa, árvore, etc. Empurre o peito para baixo e alongue a região lombar (a parte de baixo da coluna). Fique nesta posição por 15 segundos e repita 5 vezes.

- Fique em pé, com os pés afastados, joelhos flexionados, braços ao longo do corpo. Faça a rotação do ombro para trás (gire o ombro para trás) devagar e sem pressa. Gire o ombro para trás 15 vezes e repita estes movimento por 5 vezes.

Estes são alguns alongamentos que você pode fazer para aliviar as dores e a tensão nas suas costas. Faça eles pelo menos 3 vezes por semana para ter um bom resultado e procure um profissional de educação física para lhe ensinar outros alongamentos e exercícios que podem ajudar a melhorar a sua postura. Bom treino.
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Wednesday, October 20, 2010

As vantagens do Pilates para os homens

 

Exercicio Reformer 
Fonte: Stott Pilates™

É de conhecimento geral que a prática do Pilates é tipicamente adotada por mulheres, sobretudo por ser um exercício físico relaxante. No entanto, os homens, cada vez mais cientes das vantagens que os exercícios do Pilates proporcionam, também tem aderido a prática.

O Pilates proporciona uma enorme variedade de benefícios que são considerados essenciais para os homens, dentre eles, o condicionamento físico.  O método Pilates incentiva o fortalecimento dos músculos abdominais mais profundos e o desenvolvimento muscular em geral num curto tempo e de forma equilibrada. Além disso, ainda nos aspectos físicos, ele melhora a resistência, flexibilidade e postura do praticante.

A melhora do sexo também está na lista de benefícios! O Pilates também lida com a musculatura pélvica, dando um maior controle da área, o que proporciona o aumento do prazer sexual.

Para os esportistas, a vantagem está na prevenção de lesões. Com a musculatura de barriga e abdômen mais alongada, é possível melhorar o controle do corpo reduzindo o risco de contusões. O método Pilates vem sendo trabalhado por jogadores de futebol que visam:

• Criar a força do núcleo para uma maior eficiência e durabilidade;
• Criar músculos longos e resistentes sem volume adicional;
• Aumentar a flexibilidade e a amplitude de movimento;
• Restaurar a postura natural e o alinhamento do corpo;
• Melhorar a estabilidade e o equilíbrio;
• Corrigir os desequilíbrios do corpo reduzindo o risco de lesão;
• Aumentar a resistência através de técnicas de respiração correta.

Fonte: educacaofisica.com.br
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Thursday, October 14, 2010

10 Motivos para amar Pilates

 

Pilates

“10 motivos para amar Pilates” é um texto de uma aluna de Pilates que, enquanto sentia as dores de uma aula intensa, refletiu sobre os motivos que a levavam a continuar praticando os exercícios.

1 – Sem suor: ainda que alguns movimentos sejam bastante intensos, é raro que eu transpire durante uma aula de Pilates.
2 – Você pode fazer qualquer coisa em oito séries: diferente de alguns exercícios rotineiros, o Pilates é de movimento contínuo. Sempre que eu sinto as dores de um exercício, eu me conforto em saber que isso acabará em alguns instantes e será hora de trabalhar uma nova musculatura, deixando os outros músculos descansarem um pouco.
3 – Tédio? Que tédio?: por conta da diversidade dos exercícios, eu nunca fico entediada durante a aula.
4 – Ajustável: de iniciantes à experts, quase sempre há algo pra todo mundo numa aula de Pilates. Quase todos os exercícios podem ser regulados para atender sua necessidade.
5 – Super tonificado: se músculos grandes não são a sua praia, você está com sorte. O Pilates apenas ajuda a tonificar o que você já tem.
6 – Flexibilidade: o simples alongamento do corpo vai ajudar a torná-lo mais flexível.
7 – Força: através de exercícios de resistência, os músculos vão se fortalecendo.
8 – Tanquinho: o Pilates é focado no âmago, o que ajuda a esculpir os músculos do abdome.
9 – Altura: enquanto alguns tem dificuldades de acreditar, fiéis estudantes de Pilates ganharam altura através dos exercícios de alongamento. Mas eu não sei se todo esse foco na postura com certeza fará com que você se sinta mais alto.
10 – Diversão: ainda que nem todos os exercícios façam com que você pule de alegria, há alguns, como um em que você tem de imitar uma foquinha, que são muito divertidos!
São bons motivos, não são?
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Academias investem em aulas antiestresse em SP

Modalidades pretendem trabalhar o corpo com o relaxamento da mente.
Em uma delas, exercícios combinam BALÉ e PILATES

Juliana Cardilli Do G1 SP

Aula combina exercícios do pilates e do balé (Foto:
Divulgação)

Em meio aos compromissos de trabalho, estudos e família, fazer exercícios acaba se tornando uma obrigação para muitas pessoas, um horário na agenda a ser cumprido sem muita alegria diariamente. Para a atividade física não se tornar mais uma fonte de nervosismo no dia a dia das pessoas, academias de São Paulo estão investindo em atividades que têm como benefícios, além da melhoria do corpo, o relaxamento e a diminuição do estresse.
Na rede de academias Bio Ritmo, isso é feito de maneira lúdica – e tem como alvo principalmente as mulheres. Na aula de Xtend, os alunos se exercitam utilizando os princípios do pilates e do balé clássico. Em barras de balé e com elásticos e bolas utilizados no pilates, glúteos, pernas e abdome são bastante cobrados. Tudo isso invocando um velho sonho das mulheres quando crianças: ser bailarina.
“Ao final da aula, o que as alunas mais comentam é que é muito legal trabalhar na barra, voltar a uma atividade que fazia com prazer. Quem nunca teve a oportunidade de vivenciar a aula de balé pode ter um gosto. O contexto emocional chama mais atenção das pessoas”, diz o líder técnico Saturno de Souza.
Por não usar os movimentos coreográficos do balé – apenas as posturas, assim como do pilates –, a aula fica mais acessível. “Geralmente é bem concorrido, tem que chegar mais cedo para tirar a senha. É uma aula divertida, ajuda a desestressar do dia a dia. Eu saio ao mesmo tempo relaxada e sentindo o efeito do exercício. Trabalha a musculatura do corpo inteiro, além da postura. E fazer o exercício na barra foi a melhor sensação, dá até vontade de fazer balé clássico mesmo”, conta a advogada Martha El Debs, de 29 anos, aluna da modalidade.
Segundo o professor, apenas um homem já participou da aula – e não retornou para a seguinte. Entre as mulheres, entretanto, a atividade disponível apenas na unidade da Avenida Paulista é um sucesso. Em outubro, a academia pretende implantar a atividade em outras quatro unidades. A aula é indicada para qualquer pessoa que possa fazer uma aula de ginástica localizada, mas a procura maior é por mulheres de 25 a 45 anos.









Na aula de Axis, foco é o alinhamento da coluna (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Postura e correção da coluna

Para quem busca algo ainda mais relaxante e quer se livrar das dores nas costas que atingem quase todas as pessoas atualmente, a Companhia Athletica realiza uma aula que tem como foco o trabalho corporal e o alinhamento da coluna. Chamada de Axis, a atividade foi desenvolvida por uma professora de pilates da academia, e só é contraindicada para gestantes e pessoas com próteses na coluna.
“É uma aula voltada para a postura, a coluna, para relaxar. É totalmente antiestresse, não trabalha só o físico, tem o mental também. Para relaxar o corpo é preciso relaxar a mente”, afirma o professor Marcelo Ramos.
A aula possui três etapas: alongamento, automassagem usando o peso do corpo, para melhorar a circulação, e relaxamento e espaçamento da coluna. “Hoje todo mundo tem algum problema de coluna. E todos que fazem a aula voltam, pela questão de se sentir bem. Eu tento fazer com que os alunos se desliguem. Trabalho muito auditivo, para desligar da correria.”
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Monday, October 4, 2010

Queridas alunas! (parte 2)



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Nossa gestante! (6 meses)



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Thursday, September 30, 2010

Queridas alunas! (parte 1)








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Wednesday, September 29, 2010

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Sunday, September 26, 2010

Venha fazer uma visita e aproveite para agendar uma aula experimental gratis!



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Sejam bem vindos ao Studio de Pilates Thais Rohrs!

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Thursday, August 12, 2010

Obesidade na infância - como prevenir


A obesidade vem crescendo em todo mundo não só em adultos como também dentre crianças e doenças. Os fatores que contribuem para a obesidade incluem dieta, fatores sociais, culturais, econômicos, fisiológicos e genéticos. Veja:
Influência da família – Pais com excesso de peso carregam genes e hábitos que criam um ambiente obesogênico. Muitos genes estão ligados à obesidade, porém existem evidências de que o ambiente desempenha um fator primordial no desenvolvimento da obesidade. Os pais são o exemplo que as crianças seguem e se os primeiros consomem dietas hipercalóricas e desregradas este (mau) exemplo será transmitido aos filhos.
Classe sócio-econômica – Indivíduos provenientes de classes sociais menos favorecidas tendem a consumir dietas de pior qualidade com menos frutas e hortaliças quando comparadas às demais classes. Isso se dá devido ao menor conhecimento sobre hábitos saudáveis e também devido ao preço mais acessíveis dos alimentos hipercalóricos como arroz, farinha, macarrão, óleo, açúcar e biscoitos de baixa qualidade.
Dieta da criança – As crianças tendem a preferir alimentos doces e ricos em gorduras. Por isso se não houver na família um hábito saudável os pequenos acabarão optando por dietas inapropriadas.
Atividade física – Estudos demonstram que o nível de atividade física da criança e dos adolescentes tem declinado nas últimas décadas em todo o mundo. Isso decorre do aumento da violência nas grandes cidades que impede que os menores passem mais tempo na rua brincando, e também devido à disponibilidade aumentada de facilidades como controle remoto, vídeo-game e internet. A menor atividade física resulta em menor gasto, o que contribui para o ganho de peso.
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Tuesday, June 29, 2010

Corrida na areia: prós e contras


Será que correr na areia é bom? Será que correr na areia trás algum problema? Como devo treinar corrida na areia. Aproveito este post para tirar a dúvida do leitor Rafael, em Corrida para Iniciantes, e vou um pouco além!

Correr na areia é tudo de bom. A praia, o mar, a brisa…cuidados extras como usar um boné, filtro solar e óculos escuros são indicados pois a areia ajuda a refletir a luz do sol, no restante não muda muita coisa.
* O impacto é reduzido em comparação ao asfalto, quanto mais fofaa areia menor ele será,
* Aumenta a sobrecarga principalmente nas panturrilhas, com conseqüênte aumento de força;
* Terreno menos estável auxilia no fortalecimento de músculos e articulações,
* Exige maior força para correr;
* Aumenta o gasto energético.
* Terreno menos estável pode provocar torções e por conseqüência lesão nas articulações;
* Desenvolve-se velocidade menor.

Atenção:

Muito cuidado quando optar por correr descalço. Pedras, conchas, cacos de vidro podem estar escondidos na areia e machucar seu pé. Apesar de soar estranho utilize tênis e meia! Existem modelos de tênis próprios para corrida na praia.

Evite locais onde exista inclinação. Se não houver opção faça o percurso de volta pelo mesmo caminho da ida para tentar manter um equilíbrio muscular mínimo. Ainda assim suas articulações dos membros inferiores e coluna podem ser prejudicadas.
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Ginástica Localizada


Esta atividade tão largamente difundida no Brasil teve sua origem na Ginástica de Academia, a partir de 1930, no estado do Rio de Janeiro.Segundo NOVAES (1996), a primeira academia de ginástica surgiu em meados de 1930 na Rua Duvivier (Copacabana), sob a responsabilidade da Profª Gretch Hillefeld,que se fundamentava no método de Ginástica Analítica, com adaptações às necessidades e características do povo brasileiro. Como os primeiros professores de Ginástica de Academia no Brasil eram estrangeiros,por muito tempo a tendência foi que os primeiros trabalhos sofressem influências européias da Ginástica Rítmica de Dalcroze, do ballet e da dança moderna.Com o passar dos anos, foram fundamentados trabalhos de acordo com as necessidades do povo brasileiro,desenvolvendo-se métodos próprios voltados aos valores estéticos.

Alguns métodos de origem estrangeira influenciaram diretamente a Ginástica de Academia até ela tomar o formato atual. Nos anos 60 e 70 foi a Calistenia. Nos anos 80 a Ginástica Aeróbica (Alto e Baixo Impacto), seguidos nos anos 90 pelo Step Training. Atualmente a Ginástica Localizada tem sua base na musculação. Vários fatores, tais como cinesiológicos, anatômicos e de melhoria de performance são comuns nestas duas atividades, o que aumenta a correlação entre elas. Alguns princípios são fundamentais para o planejamento de uma boa aula de Ginástica Localizada:

* Objetivos
* Organização das séries
* Número de grupos musculares
* Número de subséries
* Especificidade do movimento
* Princípio de sobrecarga

Objetivos

Devem ser pré-determinados e devem atender as seguintes variáveis:

* Grupamentos musculares que serão solicitados
* Qualidades físicas
* Materiais utilizados com recursos
* Ritmo dos exercícios (determinado pelo batimento musical)

Organização das séries

Como é do conhecimento da maioria das pessoas ligadas a atividade física, existem inúmeras técnicas de trabalho muscular, tais como Agonista/Antagonista, Localizadas por Articulação, Simples ou Alternada, Mista, etc... O número de séries e de subséries deverá estar de acordo com o que se pretende trabalhar. Se você quer uma série de força, ela deverá ter poucos repetições com maior carga. Quando o parâmetro a se trabalhar é a resistência, maior número de repetições e pouca carga. Por este motivo é muito importante o planejamento para que seja alcançado o objetivo de cada aula.

Número de grupos musculares

Deve-se estabelecer o número de grupamentos musculares que serão trabalhados para uma melhor distribuição da carga por grupo solicitado. Pra que isso ocorra é fundamental um bom conhecimento das funções anatômicas e cinesiológicas. Normalmente trabalha-se no máximo 3 grupos por sessão, duas a três vezes por semana para cada grupamento. Na sua tabela de microciclo distribua os grupamentos e avalie se o trabalho muscular está coerente.

Número de subséries

É também fundamental a elaboração coerente do número de séries e repetições que você utilizará em sua aula. Isso dependerá de algumas variáveis, tais como o objetivo da aula, o número de grupamentos e a duração da aula.

Especifidade dos movimentos

Como o próprio título já sugere, os exercícios devem ser adaptados as necessidades anatômicas do grupamento solicitado. Os exercícios mais comumente utilizados hoje na Ginástica Localizada são coincidentemente os utilizados nas séries de musculação, apenas com a diferença do descanso ativo, mais largamente utilizado nesta atividade. As variações dos exercícios devem sempre obedecer a posições anatômicas específicas para evitar lesões articulares.

Princípio de sobrecarga

Como já sabemos, para se trabalhar com cargas é necessária uma adaptação músculo-tendinosa. A musculatura deve ser adaptada aos poucos as cargas propostas , de maneira que o aumento da força e da resistência seja gradativo e não haja sobrecargas desnecessárias as articulações. Lembre-se que um exercício tecnicamente bem executado oferece maior resultado, mesmo quando trabalhado com cargas inferiores. A segurança no trabalho muscular é fundamental. A saúde muscular depende diretamente de um trabalho bem planejado e executado.

Qualidades físicas empregadas

Atualmente, com as novas técnicas de aula influenciadas principalmente pela musculação, as qualidades físicas que podem ser desenvolvidas com a Ginástica Localizada são:

* Resistência muscular localizada
* Resistência ao lactato
* Aumento da capacidade cardiorrespiratória
* Força
* Hipertrofia muscular
* Flexibilidade

A característica física trabalhada está diretamente ligada ao objetivo específico da aula.

Divisão de uma aula de ginástica localizada

Atualmente, a divisão ,mais utilizada em uma sessão de Ginástica Localizada é:

* Aquecimento
* Parte principal
* Exercícios de solo
* Relaxamento e volta à calma


Aquecimento

Têm duração de Aproximadamente 10 minutos. É composto por exercícios de pré-aquecimento musculares de baixa intensidade e alongamentos.Os movimentos devem ser feitos de maneira suave e pouca amplitude, visando uma adaptação músculo-articular e orgânica, preparando-se para elevação gradual da freqüência cardíaca e do esforço muscular. Deve ser direcionado aos grupamentos de maior exigência durante a sessão de treinamento. O aumento metabólico deve ser lento e gradual.

Parte principal

É a parte mais importante da aula, onde serão trabalhados os grandes grupos musculares.Têm duração de aproximadamente entre 30 e 40 minutos e caracteriza-se pela alta intensidade e aumento significativo dos parâmetros fisiológicos. Utiliza implementos como halteres, caneleiras e barras para exercitar os grandes grupos musculares , tais como Membros inferiores, Membros superiores e Tórax.

Exercícios de solo

São caracteristicamente exercícios para o Abdômen, Glúteos e Adutores. São utilizadas normalmente sobrecargas como caneleiras para aumentar a intensidade do esforço e têm em média 15 a 20 minutos.

Relaxamento e volta à calma

São exercícios de alongamento de leve intensidade e baixa amplitude articular, também conhecida como parte regenerativa da aula. Têm em média 5 a 10 minutos e deve obedecer a uma desaceleração gradual dos parâmetros fisiológicos, tais como a freqüência cardíaca.Nesta parte da aula você deverá proporcionar ao aluno uma recuperação lenta e gradual , reduzindo assim o grau de excitação proporcionado pela parte principal da aula.

Material utilizado nas aulas

Atualmente existe uma gama de materiais que auxiliam no desempenho do trabalho numa aula de Ginástica Localizada.A criatividade do profissional poderá muito ajudar na elaboração de rotinas que proporcionarão um excelente resultado, tanto estético como fisiológico. Dentre estes materiais estão:

* Halteres
* Barras com anilhas
* Caneleiras
* Elásticos
* Steps
* Barras fixas e paralelas
* Colchonetes


Planejamento e periodização

Os conceitos de fisiologia e os princípios de treinamento desportivo devem estar diretamente ligados a este planejamento. O trabalho de Ginástica Localizada hoje em dia visa o melhoramento de parâmetros funcionais e deve ser bem planejado e executado ao longo do período de treinamento. Dividindo-se em Macrociclo, Mesociclo e Microciclo, você estará estruturando seu trabalho de maneira a atender aos objetivos propostos. O Macrociclo é a divisão anual do treinamento, composto por Mesociclos que normalmente correspondem às divisões mensais e ao Microciclo, divisões semanais. Nos Microciclos iniciais deve-se periodizar os alunos, ou seja, prepará-los para alcançar seus objetivos. Um trabalho gradual e coerente com certeza fará uma melhor obtenção de resultados posteriores.

Cuidados com alunas (os) novas (os)

A cada dia que passa mais e mais pessoas buscam os benefícios estéticos e físicos proporcionados pelos trabalhos resistidos com pesos. A intensidade das aulas observadas ao longo das diversas academias espalhadas pelo Brasil nos leva a um problema muito comum entre os profissionais da área. Como controlar a atividade de uma aluna (o) nova (o)? A experiência tem mostrado que é muito difícil você manter uma turma com muitos alunos em atividade dinâmica e ao mesmo tempo corrigir e ensinar esta atividade a um aluno novo. Algumas soluções propostas a seguir poderão minimizar estes problemas:

1) Trabalhar sempre com o auxílio de um (a) professor (a) ou uma estagiária (o) para corrigir e orientar especificamente às alunas (os) novas (os);
2) Estabelecer horários específicos para alunas (os) novas (os) para conhecimento das técnicas dos exercícios;
3) Fazer palestras periódicas sobre posições posturais e execução de movimentos.

Controle da atividade pela freqüência cardíaca (FC)

Atualmente , com os recursos tecnológicos disponíveis, e muito fácil o controle da FC durante qualquer atividade física, principalmente a Ginástica Localizada. Existem aparatos, como o analisador metabólico TEMM 100 da IMBRASPORT entre outros, que te oferecem a análise do Limiar Anaeróbico que permite o trabalho dentro da zona metabólica desejada com alto índice de acerto. Isso possibilita não só um maior controle do aluno, assim como estabelecer metas muito mais eficazes. O POLAR, relógio com frequencímetro, também muito auxilia neste processo. Após a obtenção das zonas de treinamento através de testes indiretos de trocas gasosas o aluno poderá estabelecer FC de treinamentos bem específicos para o objetivo que pretende alcançar.

Gasto energético de uma aula de Ginástica Localizada

Segundo DE PAOLI (2002), o gasto médio de uma aula de Ginástica Localizada, medido por meio de calorimetria indireta (foto 1), vai depender diretamente das seguintes variáveis: intensidade da aula, carga utilizada, ritmo (em BPM), e peso corporal do praticante. Porém, com o uso de um analisador metabólico, chegou-se a uma média entre 350 a 500 kcal/hora. Ainda existe a possibilidade deste número ser ainda maior pelo fato do analisador metabólico não ser tão eficiente quando se trata de trabalhos anaeróbios por desconsiderar a EPOC (consumo de oxigênio pós-exercício) e também pelo fato de que durante a troca de gases, grande quantidade de CO2 (gás carbônico) ficar retido nos tecidos. Durante o estudo de DE PAOLI (2002), o percentual participativo do substrato energético da Glicose foi acentuadamente superior ao da Gordura, caracterizando assim esta atividade como predominantemente Glicolítica. O índice de freqüência cardíaca foi bastante elevado, o que sugere um gasto acentuado de energia durante a atividade.

Musicalidade

Um dos aspectos mais importantes numa aula de Ginástica Localizada trata-se da musicalidade.É fundamental o conhecimento dos conceitos básicos de frase musical para uma boa harmonia da atividade e da música.Este conceito foi introduzido mais enfaticamente com o começo da Ginástica Aeróbica nos anos 80. As coreografias eram elaboradas e encaixadas dentro das músicas de maneira a sugerir um entrosamento dela com os exercícios propostos. Após a diminuição desta atividade, o conceito continua sendo utilizado por muitos profissionais da área, que tornaram suas rotinas mais atraentes com a utilização deste recurso. É importante frisar que ritmo é um recurso dentro da utilização da frase musical e nada impede o seu uso sem o outro recurso. Esta sugestão apenas pretende tornar suas rotinas mais agradáveis, dando a impressão ao aluno de estar interagindo com a música. Portanto, fica claro que seu uso não é obrigatório, mas apenas um "plus", somado a uma boa rotina de trabalho.

Ginástica X musculação

Uma questão muito discutida é a eficiência destas atividades comparativamente. Costumo me referir as duas como sendo excelentes parceiras e um trabalho pode ser complementado por outro. Na musculação, o resultado aparece mais rápido pelo fato da intensidade de trabalho muscular ser mais efetivo, podendo-se estimular os músculos com cargas mais elevadas, o que proporciona maior síntese protéica. Entretanto, com os recursos atuais, a Ginástica Localizada consegue unir a utilização de uma carga de trabalho satisfatória com a eficiência dos trabalhos intermitentes. A recuperação ativa proporciona, sob aspectos metabólicos, mais efeitos fisiológicos que a musculação, e conseqüentemente, um corpo mais seco, livre das indesejadas gordurinhas, pela maior utilização de todas as fontes energéticas (fosfogênica, glicoítica e oxidativa) .

Perguntas e Respostas mais freqüentes na Ginástica Localizada:

A Ginástica Localizada emagrece?

R: Toda atividade física de alta intensidade proporciona queima calórica. Entretanto, a fonte energética predominante durante a aula de Ginástica Localizada é a glicolítica. Portanto, esta atividade proporciona grande queima calórica, mas não necessariamente grande queima de gordura, devido ao fato de estar diretamente dependente da dieta alimentar.

Quantas calorias se gastam numa aula de Ginástica Localizada?

R: Segundo DE PAOLI (2002), este gasto depende diretamente da intensidade do trabalho, entretanto seus estudos apontam para uma média de 6,1 kcal/min, entre 350 a 500 kcal por hora de atividade. Portanto, este número deve ser acrescido em aproximadamente 30% devido ao fato do analisador metabólico desconsiderar a EPOC (consumo de oxigênio pós-exercício). Quanto maior a carga imposta, maior o consumo. Lembre-se que Trabalho = Força x Deslocamento, o que reforça a teoria de quanto maior a carga, maior o resultado e o gasto energético.

Quantas aulas por semana são recomendáveis?

R: Segundo o ACSM (American College of Sports and Medicine), é necessário um mínimo de 3 (três) sessões de treinamento semanais, independente da atividade, para a manutenção da saúde. Quanto a Ginástica Localizada, seguimos a mesma orientação para fins salutares, mas para obtenção de performance é aconselhável um número maior de sessões, podendo chegar a 6 sessões semanais, no caso de pessoas bem treinadas.

A Ginástica Localizada aumenta a massa muscular?

R: Com certeza sim. A tendência atual é de se trabalhar com grandes cargas, o que proporciona aumento da massa magra, mas deve-se tomar cuidado para não ocorrer exageros. Os exercícios devem sempre primar pela qualidade, e os exageros causam lesões muitas vezes irreversíveis. O aumento da carga deve ser progressivo e racional. A disciplina, a técnica de execução e a qualidade do trabalho são mais importantes que uma carga muita pesada.

Como combinar a Ginástica Localizada com uma atividade aeróbia para emagrecer?

R: Hoje em dia , com os recursos da informática a e evolução metodológica pode-se determinar o Limiar Anaeróbio e estabelecer a zona de treinamento ideal. Se você pretende melhorar sua capacidade cardiorrespiratória, deve-se trabalhar em freqüência cardíaca mais elevada, mas se você pretende diminuir seu percentual de gordura, deve-se trabalhar num a freqüência cardíaca mais baixa por longo período de duração (Dr. Turíbio Leite, 2002).

Deve-se fazer periodização na Ginástica Localizada?

R: Toda atividade física deve ser planejada. É fundamental a periodização para que você coloque suas turmas em condições de *****primento dos objetivos, que variam desde maior resistência muscular, cardiorrespiratória como também o aumento da massa muscular, entre outros.

Como de divide um macrociclo?

R: Uma experiência geral entre profissionais da área é de que , na maioria dos casos, é necessário dois macrociclos anuais, subdivididos em mesociclos, com 4 microciclos. Isto se deve ao fato de os alunos dividirem o treinamento em dois períodos anuais, que são de janeiro a julho e outro de agosto a dezembro, com 15 dias de intervalo para férias. Entretanto, a periodização pode-se fazer apenas com a utilização de intensidades e cargas inferiores, o que possibilita trabalhos diferenciados com aqueles alunos que não gozaram descanso entre macrociclos.

Como se dividem um mesociclo e os microciclos?

R: Na maioria dos casos isto é particular e depende diretamente do planejamento de cada turma que será trabalhada, entretanto, um mesociclo pode ser de 30 dias com 4 microciclos de 7 dias.Vai depender diretamente de seu objetivo de trabalho.

Quantas repetições deve-se usar para trabalhos de hipertrofia na Ginástica?

R: Segundos vários autores, este número varia entre 8 a 15 repetições. Entretanto deve-se levar em consideração a velocidade da força concêntrica e de excêntrica e o tempo de recuperação. O descanso ativo, muito largamente utilizado na Ginástica Localizada , não deverá ser utilizado quando o trabalho é de força e hipertrofia, para que a recuperação seja suficiente para novo estímulo.

A Ginástica Localizada aumenta a capacidade cardiorrespiratória?

R: Com certeza sim, pois segundo estudo de DE PAOLI (2002), a média da freqüência cardíaca durante esta atividade é muito alta, o que caracteriza ampla atividade cardiorrespiratória.

Devo fazer atividade física em jejum para queimar mais gorduras?

R: É um erro pensar que quando se está em jejum, a gordura armazenada será oxidada em maior quantidade. É fundamental uma dieta balanceada para se obter resultados a nível se queima de gorduras. O ideal é que se faça refeições leves com um período de antecedência antes de qualquer atividade física. Principalmente na Ginástica Localizada, onde o percentual participativo da glicose é alto, deve-se manter uma reserva de glicogênio para evitar uma hipoglicemia, o que te trará desconforto e te impedirá de continuar seu trabalho. Outro erro muito freqüente é o fato de se comer imediatamente antes de qualquer atividade. Quando você ingere carboidratos (CHO), principalmente de cadeia simples, sua taxa de insulina sobe a níveis acima do normal, o que proporcionará uma queima desnecessária de energia e ocasionará um desgaste antecipado.



Referências Bibliográficas

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. ACMS"s guidelines for exercise testing and prescription. 5th ed. Philadelphia: Willians & Wilkins, 1995. p. 158.

DE PAOLI, M.: O Custo Energético de uma aula de ginástica localizada avaliada por meio de calorimetria indireta. 2002. Dissertação (Mestrado em aspectos morfofuncionais relacionados à atividade física e saúde) - Universidade Católica de Brasília, Brasília.

FLECK, S.; KRAEMER, W.: Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

KLEINER, S. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo: Manole, 2002.

NETO, E.; NOVAES, J.: Ginástica de academia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

POWERS, S. & HOWLEY, E.: Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. São Paulo: Manole, 2000.



Prof. Ms. Marco Paulo De Paoli - CREF - 07 00347 DF

* Professor Mestre pela Universidade Católica de Brasília
* Professor exclusivo da Academia Fit21- Brasília
* Preparador Físico da Equipe Amir Nasr Racing - Brasília
* Preparador físico do atleta Vítor Meira, piloto da Fórmula Indy nos EUA
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A Farsa das Dietas


Com este título, a Revista Super Interessante, fez uma matéria com nove páginas que trás todas aquelas informações que estamos cansados de saber, mas na hora do desespero pensamos: essa vai dar certo!

Veja aqui alguns trechos da matéria:

Tanto faz se a base da dieta é o carboidrato, a proteína ou a gordura. O maior estudo sobre o assunto concluiu que todas se equivalem no emagrecimento a curto prazo e na recuperação do peso a longo prazo. Para a balnça o que interessa é quantas calorias o limento tem.

Comer menos para o estômago diminuir e "pedir menos comida" é besteira. o que engorda é beliscar ítens de alta concentração de energia e ir acumulando calorias. O estômago só cresce de verdade em obesos que comem enormes quantidades de comida.

Suco natural não ajuda e ainda pode atrapalhar. Líquidos (exceto água), não tem suas calorias computadas devidamente pelo organismo. Seu corpo não tem a mesma capacidade de saciedade com líquidos e sólidos.

Carboidrato a noite engorda! Não há fundamento científico nessa afirmação. O que vale é o balanço das calorias ingeridas e queimadas nas 24 horas anteriores.

Comer de 3 em 3 horas emagrece. Dependendo do que você como pode até engordar!

Pois é, como eu sempre disse ( e está na revista!) emagrecer é simples, mas não é fácil. É uma questão de matemática. Se você gastar mais do que ingere vai emagrecer, mas o processo para ser duradouro tem que ser lento, não existe milagre. Quando você corta calorias radicalmente seu organismo não sabe diferenciar entre a falta de alimento para consumir ou a atitude voluntária de uma dieta, entra em estado de alerta e começa a poupar energia. Fisiologicamente falando quando seu estoque de gordura armazenada é atacado bruscamente, através de uma dieta rígida, a lipase (enzima que regula o armazenamento de gordura), fica super ativada e ainda a leptina (hormônio da saciedade) diminui e a grelina (hormônio da fome) aumenta. A consequência, você quer comer mais e mais.

Agora compre a revista, leia a matéria na íntegra, faça um mural com ela e olhe par ele toda vez que decidir começar mais uma dieta infalível!
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Tuesday, May 25, 2010

Os 10 Melhores Suplementos | Musculação e Cia


1º Lugar - Whey Protein e outras proteínas

Prós - De nada adianta usar qualquer outro tipo de suplemento, se a sua dieta está carente em proteína. Proteína é o nutriente chave para quem realmente deseja conquistar massa muscular. E Whey Protein é a proteína de absorção mais rápida no mundo e apresenta um aminograma completo.

Contra - Wheys de qualidade podem ser bem caros.

2º Lugar - Creatina

Prós - O suplemento mais famoso do mundo, gera um aumento expressivo de força, explosão muscular e ganho de massa muscular.

Contras - A sua venda na forma mais pura está proibida no Brasil.

3º Lugar - Multivitaminicos

Prós - Aceleram a recuperação muscular e contribuem para a manutenção do corpo humano. Vital para a saúde.

Contras - Uma dieta bem balanceada pode suprir toda a necessidade do corpo por vitaminas e minerais, afetando o custo x benefício do produto.

4º Lugar - NO2, Óxido Nítrico

Prós - Gera um aumento de força e explosão muscular devido ao aumento dos vasos sanguíneos.

Contras - Tem um custo x benefício ruim comparado a creatina que tem propriedades semelhantes, porém é mais barata.

5º Lugar - Substitutos de Refeição

Prós - Podem substituir uma refeição em um horário onde o consumo de alimentos se torna inviável. Contém grande quantidade de proteínas, carboidratos de baixo índice glicêmico, vitaminas, minerais e fibras.

Contras - Produto se torna muito caro quando comparado a uma boa refeição sólida que pode conter o mesmo ou mais nutrientes importantes para o crescimento muscular.

6º Lugar - Hipercalóricos

Prós - Contém doses cavalares de calorias, o que é perfeito para quem tem problemas para ganhar peso e massa muscular.

Contras - A maioria dos produtos contém uma mistura pobre de proteínas e carboidratos, se o seu uso for abusivo ou incorreto pode gerar acúmulo de gordura.

7º Lugar - Glutamina

Prós - Glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo humano, é produzido naturalmente pelo mesmo. Após o treino ocorre uma queda drástica deste aminoácido o que pode prejudicar a recuperação, a suplementação pode evitar este problema e aprimorar o ganho de massa muscular.

Contras - O custo x benefício deste suplemento é muito ruim, a duração é pouca pelo preço de cada dose.

8º Lugar - ZMA

Prós - ZMA é um composto mineral que ajuda na estimulação e liberação do hormônio mais anabólico do corpo, a testosterona. O que conseqüentemente gera um aumento de massa muscular e força.

Contras - Os resultados não são visíveis em um curto período de tempo, mas isto é apenas um problema para os apressadinhos que esperam resultados da noite para o dia ou geram uma expectativa exagerada sobre o produto.

9º Lugar - BCAAs

Prós - São aminoácidos de cadeia ramificada, essenciais para a reconstrução e recuperação muscular.

Contras - São encontrados em altas quantidades nos Wheys Proteins, o que prejudica o custo x benefício do produto.

10º Lugar - Packs/Paks/Etc

Prós - A maioria apresenta um alto índice de vitaminas e minerais, o que pode ajudar na manutenção do corpo humano, prevenir overtraining e ajudar na recuperação muscular.

Contras - Custo x Benefício ruim, o que o torna um multivitamínico muito caro. Devido ao grande marketing e o seu nome extremamente chamativo, este produto pode gerar uma expectativa fora do real para o inocente iniciante.
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suplementos alimentares


A qualidade da nossa alimentação, bem como a quantidade, tem vindo a alterar-se ao longo dos últimos anos. Muitos têm sido os nutricionistas e especialistas na matéria que têm desenvolvido trabalhos e estudos clínicos que demonstram que muitos dos micronutrientes que o nosso corpo precisa não estão contidos na alimentação actual.

Muitos destes nutrientes não podem ser fabricados pelo nosso organismo e são os alimentos e os complementos nutricionais que nos fornecem: vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos e certas «boas» gorduras, ou seja, certos óleos de peixe, óleos de pressão a frio, gorduras poli e monoinsaturadas.

Estes nutrientes são factores essenciais que o nosso corpo não sabe fabricar por si próprio, mas que nos permitem optimizar as nossas funções vitais, viver de maneira equilibrada e manter a nossa saúde.

Atendendo aos maus hábitos alimentares, à degradação de muitos dos alimentos que chegam à mesa de cada um, será que alguém ainda duvida da importância dos suplementos alimentares?

Nos estudos elaborados sobre os hábitos alimentares modernos ficou demonstrado que 30 a 40% da população apresenta carências ou deficiências em certas vitaminas, oligoelementos, óleos polinsaturados, aminoácidos.
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Wednesday, May 12, 2010

Alongamento e Musculação


Alongar antes do treinamento com pesos aumenta a força e diminiu o risco de lesões ou o efeito é o contrário?

Leia o artigo de Gustavo Barquilha Joel

ALONGAMENTO E MUSCULAÇÂO

Com certeza um dos temas mais controversos hoje em dia na fisiologia do exercício é a prescrição do alongamento antes e/ou após um protocolo de exercícios de musculação, existindo uma grande dúvida sobre o real benefício e até mesmo algum risco que o alongamento pode trazer quando feito junto a um treino de musculação.

Uma pergunta freqüente feita sobre esse tema é: posso alongar antes e/ou após a musculação? Porém talvez a pergunta correta a ser feita seria outra: para que eu alongo antes e/ou após a musculação?

Antes de praticar alguma atividade física é recomendado aquecer, principalmente em protocolos de exercícios de força. O aquecimento altera a viscosidade dos tecidos, diminui a resistência passiva de músculos e articulações, aumentando a disponibilidade de O2, entre outros efeitos. (1) . Este aquecimento pode ser na própria maquina (com cargas leves), alguma atividade aeróbia (intensidade leve) ou algum alongamento (seja ele especifico para o músculo trabalhado no dia ou geral).

Firmino et al (2) verificou três diferentes protocolos de aquecimento (alongamento, aeróbio e aquecimento especifico na própria máquina) antes de um teste de Repetição Máxima, e verificou que o aquecimento especifico foi o protocolo que possibilitou a maior mobilização de carga no experimento.Alguns estudos indicam que alongar entes de treinar musculação pode prejudicar o desempenho do individuo na produção de força (3, 4).

Além disso muitos atletas e praticantes recreacionais de musculação alongam antes de treinar no intuito de evitar lesões, porém os estudos são muito controversos. Alguns autores citam que o alongamento não previne lesões (5, 6), enquanto outros autores citam que o alongamento pode prevenir lesões (7, 8).

Alguns indivíduos alongam-se também após o término da sessão de musculação. Porém deve-se calcular bem a intensidade desse alongamento. Durante uma sessão de musculação acontecem alterações internas no organismo do praticante, sendo estas relacionadas com a ruptura da homeostasia da célula muscular, em decorrência de microlesões (9).

Já o alongamento muscular pode acarretar alterações nas fibras musculares ( 10, 11 ), ou seja, um alongamento de alta intensidade pode acarretar um aumento nessas microlesões provocadas com o treinamento, existindo a possibilidade até mesmo de uma lesão muscular.

Resumindo não existe um consenso de que o alongamento evite uma possível lesão muscular, além de que o alongamento ainda pode ser prejudicial ao desempenho no treino de musculação (dependendo da intensidade). Se for feito o alongamento associado à musculação, deve-se prestar a atenção quanto à intensidade desse alongamento, ou seja, alongar em uma intensidade leve a moderada.

O alongamento com finalidade de aumento da flexibilidade é indicado principalmente para a manutenção da qualidade de vida, porém esse alongamento não necessita ser feito durante o treinamento de musculação, caso haja a disponibilidade de um outro horário para ser feito esse alongamento.

Gustavo Barquilha Joel
Mestrando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul)
Membro do Grupo de estudo e pesquisa em Atividade Física da Academia Marathon Wellness (Bauru)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4486235E6
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Saturday, May 1, 2010

CORRER COM TÊNIS OU DESCALÇO???


Enquanto médicos alertam que correr descalço
pode levar a lesões,
defensores dizem que treinar descalço
ajuda a corrigir a postura,
e reduz lesões nos pés, canela e músculos."


"Não existe ainda muito estudo sobre treinar descalço, mas pesquisas mostram que o uso de tênis nos exercícios gastam mais energia, e que pessoas correndo descalças gastam 4% menos oxigênio do que corredores com tênis.

Outra pesquisa mostra também que atletas descalços naturalmente compensam a falta de amortecimento e pisam de forma mais macia e controlada que corredores de tênis, sofrendo menos impacto e desgaste no resto do corpo.
Corredores descalços também tendem a pisar com o meio do pé, o que pode melhorar a corrida, e reduzir lesões."

O mesmo artigo também fala muito sobre vários treinadores que estão incentivando atletas a treinarem descalços para melhorar sua postura de treino , e também mostra que fabricantes de tênis já estão se preocupando com essa nova "onda" criando modelos que simulem essa liberdade de correr descalço,
vide: http://www.vibramfivefingers.com.
Uma outra situação muito interessante:

"Uma pesquisa canadense concluiu que um grupo fazendo uso de tênis com forte sistema de amortecimento estavam mais propensos a causar lesões do que aqueles que usavam tênis mais simples, eles também concluiram que tênis mais caros ocasionavam duas vezes mais lesões do que tênis mais baratos.
Os dados ainda não são conclusivos. Talvez seja porque compradores de tênis mais caros são mais propensos a lesões ou mais ativos, e mais a frente adquirindo lesões."
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MÉTODOS E SISTEMAS DE TREINAMENTO DE FORÇA


O treinamento de força atualmente exerce um papel importante no condicionamento físico geral, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento, o que gera muita polêmica sobre a superioridade de um sobre o outro.

Porém, esta questão deve ser vista com muito cuidado, pois existem poucos estudos sobre os vários métodos, e dificilmente alguém poderá afirmar que um é melhor que o outro. O que ocorre muitas vezes é que uma pessoa pode responder melhor ou pior a um determinado sistema, o que não significa que ele seja “o melhor ou o pior”, mas que este indivíduo respondeu de forma mais positiva ou negativa; afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o treinamento.

O método de treinamento é uma categoria fundamental do processo de treinamento, pois é através dele que utilizaremos os exercícios específicos para obter resultados previamente planejados, ou seja, é a forma que se utiliza um determinado meio para atingir uma determinada direção. Sendo que, a seleção do método está ligada a direção do efeito potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente planejado.

Este artigo apresenta alguns métodos usados no treinamento de força voltado para hipertrofia, e possíveis explicações para seus mecanismos de atuação e manipulações para maximizar seus resultados.

Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros).


Método Isotônico

Para o desenvolvimento da força através do método isotônico utiliza-se de 90 a 100 por cento da força máxima do grupo muscular a ser desenvolvido, utilizando-se de 4 a 6 grupos, tendo cada um deles de 1 a 4 repetições, dependendo do percentual de peso utilizado para o desenvolvimento de força pura. No treinamento de força pura, é necessário que a musculatura esteja bem recuperada para que o trabalho se realize em níveis ótimos.

No trabalho de hipertrofia muscular devem ser utilizados 3 a 6 séries com 5 a 15 repetições. O descanso entre a realização das séries será de 30 segundos a 5 minutos, variando em função do esforço desenvolvido. Os efeitos produzidos por este treinamento se apresentam com o aumento da seção transversa do músculo com também o aumento da força muscular dinâmica, sendo esse um dos melhores métodos para esse desenvolvimento.

A principal desvantagem do método isotônico é que se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em um ponto se atingirá a tensão máxima.

O método isotônico pode ser subdividido em:

1 – Método das Múltiplas Séries - força, hipertrofia, resistência muscular e potência)

Neste método utilizam-se mais de uma série por grupo muscular (sendo 2 ou 3 séries de aquecimento com cargas sucessivamente maiores, seguidas por várias séries com a mesma carga), e esse número depende do objetivo e do estado de treinamento do praticante. Não há regra exata sobre o número de séries, repetições ou exercícios.

Essas variáveis serão ministradas conforme o tipo de treinamento, seja para aumento da massa muscular, resistência muscular, potência ou força máxima.

Se o objetivo do treinamento for hipetrofia muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas às repetições máximas (de 70 a 90%) – dependendo no nível de adaptação do aluno – e utilizar um intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos a no máximo 2 minutos.

No entanto, se o objetivo for desenvolver a força máxima, o número de séries deve ser superior ao citado acima (de 4 a 6 séries), variando entre 2 a 6 repetições e com um percentual de carga superior a 85% de 1RM (repetição máxima), utilizando um intervalo de no mínimo 3 minutos. Entretanto este treinamento deve ser realizado por indivíduos que já tenham um nível de adaptação no treinamento de força, ou seja, não deve ser utilizado por iniciantes.


2 – Método da Pirâmide - (força e hipertrofia)

A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e decrescente.

- Pirâmide Crescente

Atualmente, a pirâmide crescente é usada com repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série.

É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais.

Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados (como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005).

A aplicação mais recomendada da pirâmide seria como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir como preparação psicomotora.

- Pirâmide Truncada Crescente

Esse método é a cópia do método pirâmide crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima (Rodrigues e Carnaval, 1985).

- Pirâmide Decrescente

Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos.

Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que poderia ser benéfico para hipertrofia.

Este método de treinamento seria útil para adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo.

- Pirâmide Truncada Decrescente

Esse método é a cópia do método pirâmide decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval, 1985).


3 – Método Bi-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização de dois exercícios consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular. O objetivo deste método é gerar um aumento da congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo) na musculatura, fenômeno relacionado ao aumento da massa muscular.

Podemos justificar o uso deste método por meio dos conceitos vistos no drop-set e na pré-exaustão, acrescentando a variação intencional no padrão motor. Ao final do primeiro exercício, um determinado número de unidades motoras não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes (e cargas adequadas à nova condição) permitiria o prosseguimento do estímulo, aumentando o temo sob tensão e prolongando o estresse metabólico

O maior tempo sob tensão seria interessante para aproveitar estímulos tensionais; já a contração prolongada poderá causar, além do acúmulo de metabólitos, aumento posterior na circulação, com maior disponibilidade de nutrientes.

Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas.


4 – Método Tri-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização de 3 exercícios consecutivos, sem intervalos entre eles, para o mesmo grupo muscular. Sua base é similar à do bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado.

Os exercícios podem ser agrupados para estimular um único grupo com o objetivo de atingir porções distintas da mesma musculatura, procurando sempre isolar as porções do grupo muscular trabalhado, pode também ser usado para grupos musculares antagonistas ou diferentes. É um método muito usado para grupos musculares que possuem 2 ou 3 porções.

O objetivo do método é gerar congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo na região) e desenvolvimento das varias porções do grupo muscular. A ausência de intervalo entre as séries pode favorecer uma pequena melhora na aptidão cardiorespiratória.

Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas, após três exercícios sem pausa.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação.


5 – Método Super-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização consecutiva de vários exercícios para o mesmo grupo muscular.

- Para o mesmo grupo muscular – (hipertrofia)

Consiste na realização de mais de 4 exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, um atrás do outro, até completar o total superior a quatro exercícios sem pausa. Após a execução do último exercício, há uma pausa, para então realizar a segunda passagem e depois a terceira.

Neste método, utiliza-se em média 3 séries, com 10 repetições, dando um intervalo de até 2 minutos após os quatro exercícios diretos.

- Agonísta / Antagonista - (força e hipertrofia)

Este método lembra o bi-set, porém os exercícios executados são direcionados a grupamentos musculares antagônicos (exemplo: realiza-se extensão de joelhos seguida de flexão de joelhos). Ou seja, consiste na realização de dois exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, porém respeitando a seqüência: primeiro o agonista, depois o respectivo antagonista. Após a execução do segundo exercício, segue-se a segunda passagem.

A contração voluntária de um músculo faz com que o seu antagonista também seja ativado, supostamente com a finalidade de criar estabilidade articular, em um processo denominado co-contração. Portanto, por mais que se exercite um músculo, é mantido um certo grau de atividade na musculatura oposta. Esta atividade contínua durante o super-set pode ser útil na manutenção do estresse metabólico, aumentando a concentração de metabólicos.

Agora se o intuito for produzir estímulos tensionais em seus níveis máximos, é importante observar o estado de fadiga e utilizar intervalos de descanso entre os exercícios, em vez de executá-los um após o outro, imediatamente.

Quando formos calcular os intervalos no super-set, devemos ter em mente o tempo que se levará para retornar ao mesmo exercício, incluindo o tempo de deslocamento entre aparelhos e preparação em cada um. Por exemplo, se houver um intervalo de 40 a 60 segundos entre os exercícios, normalmente gastam-se, aproximadamente, 2 a 3 minutos para se retornar ao primeiro movimento. Se quisermos que o tempo de intervalo entre as séries de um mesmo exercício fique entre 45 a 75 segundos, devemos dar intervalos entre 0 a 15 segundos entre os exercícios.

Entre as principais vantagens deste método estão seu dinamismo e a redução do tempo total de treino. Por possuir descansos reduzidos, os treinos em super-set promovem grandes elevações no metabolismo, elevando o gasto calórico e causando uma sensação de cansaço generalizado, diferente da maioria dos treinos.


6 – Método do Treinamento em Circuito - (condicionamento físico e resistência muscular)

É, sem dúvida, o método de treinamento de força mais usado com iniciantes. Este método consiste em realizar diversos exercícios com um intervalo controlado mínimo (aproximadamente 15 segundos), ou sem intervalo, entre eles. Este método é um dos únicos em que a carga deve ser moderada. Isso significa trabalhar próximo de 40 a 60% de 1 RM (repetição máxima).

O número de exercícios é definido conforme o objetivo e o grau de treinabilidade do praticante, e pode-se utilizar mias de uma passagem pelo circuito (nesse caso, em vez de utilizarmos a denominação duas séries, utilizamos duas passagens).

Caso o praticante seja iniciante, é adequado que a seqüência dos exercícios esteja baseada na montagem alternada por segmento, o que significa alternar, por exemplo, exercícios para membros superiores e exercícios para membros inferiores.

Neste método, utiliza-se em média 1 a 3 passagens, de 12 a 20 repetições, dando um intervalo de no máximo 15 segundos entre exercícios.


7 – Método da Pré-Exaustão - (força e hipertrofia)

Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.

Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios.

O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes.

Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas.

Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros.


8 – Método da Exaustão - (força, hipertrofia e resistência muscular)

Este método consiste em realizar as repetições até a exaustão. As repetições serão finalizadas quando a fase concêntrica do movimento não for completada (falha concêntrica momentânea), portanto, quando o padrão do movimento estiver comprometido.

Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com a máximo de repetições, dando um intervalo de 30 segundos para resistência muscular, até 1 minuto e 30 segundos para hipertrofia, e maior que 3 minutos para força máxima.


9 – Método de Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia)

Durante as repetições forçadas, executa-se normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for detectada a falha na fase concêntrica, o ajudante (ou o próprio executante, quando possível) deve utilizar a quantidade de força necessária para que o movimento concêntrico prossiga em sua cadência natural. O movimento “forçado” deverá prosseguir até que es atinja a o objetivo desejado (tempo sob tensão, número de repetições, etc.) ou que haja necessidade de excessiva aplicação de força auxiliar.

A ajuda só deve ocorrer nos momentos e ângulos em que a falha for detectada e somente com a força necessária para fazer o movimento prosseguir. Do contrário, o método não intensificará o exercício e sim o tornará mais fácil.

Durante o movimento excêntrico, há facilidade de suportar cargas elevadas, mesmo com um menor número de unidades motoras sendo ativadas. Ao utilizar auxílio na fase concêntrica, pode-se progredir no exercício ainda que não haja mais possibilidade de se “levantar” a carga, o que trará uma maior tensão e maiores estímulos ao músculo.

O uso de repetições excêntricas oferece maior tensão, no entanto produz alterações em outros fatores fisiológicos, como o acúmulo de metabólitos e níveis de lactato. Desta forma, é interessante usar cargas altas e intervalos mais longos durante o método de repetições forçadas, para melhor aproveitar o componente tensional, tendo em vista sua baixa alteração em parâmetros metabólicos.

Segundo Gentil (2005), citando Folland et al., 2001, o método de repetições forçadas não é recomendado para alunos iniciantes e intermediários, tendo em vista que um treino intenso com repetições excêntricas realizadas pode levar a prejuízos nos ganhos de força por até 5 semanas.

Na aplicação do método das repetições forçadas, devem-se observar alguns pontos:
- Devido a sua alta intensidade, potencial de overtraining e lesões em ligamentos e tendões, não é recomendado seu uso por períodos muito longos de tempo (tempo recomendado: entre 4 e 6 semanas);
- É importante adequar o volume de treino, evitando usar o método em um grande número de séries. Realizar repetições roubadas em 1 a 3 séries por treino parece ser eficiente e seguro, lembrando que a máxima “quanto mais, melhor” não se aplica aqui;
- Os intervalos de descanso devem ser ajustados para manter a qualidade do treino, mantendo uma média de 2 a 4 minutos entre as séries;
- só deve ser usado em alunos avançados.

O objetivo deste método é o aumento da carga na fase excêntrica, que permite a desintegração das pontes cruzadas de actomiosina (componentes internos que formam as fibras musculares, e geram a ação da contração muscular), o que promove uma grande fricção interna.

Através de repetições negativas há também uma maior retenção sangüínea fora do músculo e quando a musculatura relaxa há um aumento da perfusão sangüínea (entrada lenta e contínua de líquidos nos vasos sangüíneos), o que favorece a hipertrofia.


10 – Método Blitz - (hipertrofia)

No método Blitz, diferencialmente dos outros, o que se promove é o trabalho sobre apenas um grupo muscular por dia ou sessão de treinamento.

É muito empregado por fisiculturistas, mas, como na maioria dos métodos, não há comprovação científica sobre sua eficácia, pois o intervalo entre cada sessão de treino para o mesmo grupo muscular acaba sendo muito maior que 72 horas, chegando, na verdade, a uma semana, em alguns casos.

Neste método, o praticante executará apenas um grupo muscular por sessão de treinamento, com alto volume e intensidade para o mesmo grupamento muscular. Podendo variar no número de exercícios de forma ilimitada, realizando entre 3 e 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas a 1RM (repetições máximas).


11 – Método Drop-Set - (força e hipertrofia)

O drop-set, ou série descendente pode ser caracterizado em três passos:
1 – realização do movimento com técnica perfeita até a falha concêntrica;
2 – redução da carga (em aproximadamente 20%), após a falha; e
3 – prosseguimento do exercício com técnica perfeita até nova falha.
Deve-se repetir o segundo e terceiro passos até se alcançar o objetivo estabelecido para o treino.

Em exercícios de intensidades altas, ocorre progressiva queda na ativação de unidades motoras até chegar-se a um ponto em que a ativação das fibras disponíveis não seria suficiente para prosseguir o movimento, levando à interrupção do exercício. As quedas na carga, durante o drop-set, têm a finalidade justamente de contornar a fadiga, adequando o esforço às possibilidades momentâneas do músculo e, com isso, mantendo um trabalho relativo intenso por mais tempo (Gentil, 2005).

Durante o drop-set, é possível manter um grande número de unidades motoras trabalhando em esforços máximos pro períodos longos, tornando-o indicado tanto para ganhos de força quanto de hipertrofia.

Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com um mínimo de 6 repetições nas primeiras execuções e indo até a exaustão nas passagens subsequentes, dando um intervalo de 2 a 3 minutos entre as séries.


12 – Método de Repetições Roubada - (força e hipertrofia)

Neste método, o exercício é executado com a técnica correta até a falha concênctrica e, em seguida, altera-se o padrão de movimento com a finalidade de prosseguir por mais algumas repetições. As repetições roubadas só devem ser aplicadas em casos específicos, levando-se em conta a característica do indivíduo e do exercício, do contrário, os resultados serão irrelevantes diante do risco aumentado de lesões.

O método das repetições roubadas não consiste simplesmente em realizar um movimento de maneira errada. As alterações no padrão motor só devem ocorrer diante da impossibilidade de execução de forma correta, ou seja, o movimento é executado de forma estrita até que não seja mais possível fazê-lo e só então o padrão motor é alterado. É essencial que haja um perfeito conhecimento não só da técnica correta, mas também dos aspectos biomecânicos dos exercícios, pois as alterações no padrão motor deverão ser aplicadas nos momentos e intensidades suficientes para vencer o ponto de quebra.

Estas limitações tornam as repetições roubadas o último método a ser usado, dentro de uma escala temporal.

A explicação para utilização deste método estaria próxima às repetições forçadas, com a vantagem de não depender de parceiros de treino. A alteração no padrão de movimento adapta o exercício à possibilidade de trabalho relativa do músculo, pois as modificações biomecânicas incluem músculos acessórios, outras fibras ou alteram a relação de alavancas, o que pode reduzir o esforço absoluto do músculo fadigado. Desse modo, pode-se prolongar o trabalho, aumentando a magnitude dos estímulos, inclusive para unidades motoras que não estejam fadigadas e que provavelmente seriam menos estimuladas se o exercício fosse interrompido.

Tendo em vista a grande variedade de métodos conhecidos, seria pouco prudente e desnecessário utilizar repetições roubadas em alunos iniciantes e intermediários, ou mesmo em alunos avançados que não estejam habituados com determinado exercício. Nossa recomendação é que somente alunos avançados com vivência na tarefa motora específica o utilizem. Além da questão individual, a escolha do exercício também deve ser criteriosa. É comum ver pessoas se expondo perigosamente ao utilizar repetições roubadas em movimentos em que o método não seria recomendado como, por exemplo, agachamentos, levantamento terra e supinos com barras.


13 – Método da Fadiga Excêntrica - (hipertrofia e força)

Este método consiste em levar as repetições forçadas ou roubadas até os limites extremos. Para se treinar com fadiga excêntrica é recomendável utilizar cargas elevadas – que permitam repetições entre 3 e 6 completas – realizando o exercício até a falha concêntrica e, em seguida, utilizar um dos 2 métodos acima para prosseguir com o movimento até que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica.

A fadiga excêntrica leva o trino a viveis elevadíssimos de intensidade e não deve ser usada por qualquer pessoa a qualquer momento, do contrário promoverá lesão, e não adaptação. Lembre-se de que nosso corpo é um sistema intimamente interligado e, por isso, a intensidade não se limita aos músculos, mas também envolve o estresse neural, articular, psicológico, e este estado geral deve ser levado em conta ao aplicar métodos intensivos.

Devido à elevada intensidade da fadiga excêntrica, ela só deve ser usada em uma ou duas séries por treino, com intervalos de 7 a 10 dias, ou com mais freqüência, durante fases intensivas, conhecidas como microciclo de choque.

Algumas observações práticas em relação a esse método:
- Não usar este método por períodos muito longos de tempo (tempo sugerido: +/- 4 semanas);
- Reduzir o volume de treino (1 a 2 séries para grandes grupos musculares);
- Utilizar poucos movimentos complementares – ao usarmos a fadiga excêntrica em exercícios multiarticulares, deve-se levar em conta, além do estresse na musculatura principal, o trabalho dos músculos acessórios. No caso do supino, por exemplo, há a necessidade de reduzir também o volume e intensidade de ombro e tríceps. Caso contrário, poderá ocorrer excesso de treinamento e lesões articulares;
- Ajustar o intervalo de descanso: 2 a10 minutos;
- Usar a fadiga excêntrica em 1 a 3 séries por treino;
- Utilizar, prioritariamente, em movimentos complexos.


14 – Método SuperLento ou Super Slow - (resistência muscular e hipetrofia)

Este método consiste em realizar repetições de forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo de movimento. A proposição original de Ken Hutchins, conhecida com superslow, é a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e 10 segundos para fase concêntrica (Gentil, 2005).

Para aproveitar adequadamente este método é importante não utilizar cargas deliberadamente baixas, pois a dor pode mascarar a intensidade real do exercício, desencorajando o executante a utilizar cargas maiores, apesar de seus músculos as suportarem. Isto garante um trabalho mais completo em nível de unidades motoras, pois o movimento lento, submáximo e como cargas reduzidas, ativaria principalmente as unidades motoras pequenas, com baixo limiar de excitabilidade.

A combinação de cargas baixas e velocidade lenta, faz com que o método superlento promova baixo ganho de força, mas parece ser bom para desenvolvimento de hipertrofia e resistência muscular.

Ao usar o método superlento, deve-se manter a técnica correta durante todo o movimento e enfatizar os pontos de quebra (desvantagem mecânica), senão os estímulos serão subaproveitados. Nesse caso, para se aproveitar melhor o método, é interessante enfatizar os ângulos próximos de 90º (cerca de 80 a 100º).

Uma vantagem pratica deste método é o uso de cargas moderadas que são relativamente baixas (em relação aos outros métodos), podendo ser prescritos em períodos onde não se desejam sobrecarregar demasiadamente as estruturas conectivas. Além disso, é um bom método para trabalhar a consciência motora na execução dos movimentos.


15 – Método Ondulatório - (força, hipertrofia e potência)

Este método baseia-se na forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porém com altas repetições.

A expllicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio e potássio, e acúmulo de íons de cálcio no sarcoplasma.

O ponto ideal para se reiniciar o exercício é resultado da soma de diversos fatores, principalmente potenciação pós-tetânica e fadiga. Este período varia entre 3 a 10 minutos, meio-tempo em que há possibilidade de utilizar cargas mais elevadas do que se faria normalmente e, dessa forma, de proporcionar um maior estresse mecânico às estruturas musculares – o que favoreceria o processo de hipertrofia, dentro da abordagem dos treinos tensionais – e maiores adaptações neurais (força e potência).

Há outros fatores que influenciam o fenômeno como tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração (quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de repetições baixas com cargas máximas.

Para reduzir a monotonia dos longos intervalos, podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se espera o tempo para a realização de uma nova série, mesclando o método com o super-set. Há outras variações desse método, como alternar séries de 8 a 12 repetições, e suas variações crescentes e decrescente, levando em consideração o ajuste das cargas, sendo que este variação é conhecida como método de contraste.

Deve-se ter cuidado com o abuso do método devido ao trabalho constante com cargas muito altas, tornando recomendável que se racionalize o uso da potenciação pós-tetânica dentro de um planejamento, para não expor as estruturas articulares às lesões. Este método não é recomendado para iniciantes, pois além do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005).
.

16 – Método da Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga)

Este método é executado da seguinte forma:
- Realizar o movimento até a falha concêntrica;
- Dar uma pausa de 5 a 15 segundos;
- Retornar ao movimento, até nova falha concêntrica;
- Repetir o procedimento até atingir o objetivo estipulado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga).

As pausas curtas são usadas com a finalidade de restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural, possibilitando que o exercício prossiga e fornecendo, assim, maior quantidade de estímulos. O tempo de intervalo iniciado de 5 segundos deve-se aos resultados de estudos feitos com contrações intensas, que mostraram a ocorrência de reações favoráveis à retomada do exercício nesse tempo, devido ao pico da potenciação pós-tetânica.

Este método é muito útil para auxiliar na adaptação do aluno a determinado estímulo, principalmente metabólico. Muitas vezes, por exemplo, há dificuldades em realizar um número elevado de repetições devido à dificuldade em lidar com a dor, principalmente em indivíduos habituados a treinar com métodos tensionais. Nesses casos, a utilização das pausas pode promover adaptação progressiva, sem que haja necessidade de uma redução muito expressiva da carga absoluta.

O uso de treinos de pausa-descanso pode ser interessante para ganhos de resitência de força, por estimular o organismo a se recuperar entre estímulos intensos.


17 – Método Repetições parciais (oclusão vascular)

O método da oclusão vascular consiste em realizar contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com o movimento completo.

Normalmente, as unidades motoras são recrutadas seguindo o princípio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as maiores (fibras rápidas), porém quando o músculo é contraído sob condições isquêmicas e/ou estado de acidose, este princípio não se aplica e as unidades motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sangüíneo, causando diminuição da entrega de oxigênio e, conseqüentemente, ativação das unidades motoras grandes (brancas), logo no início do movimento.

Gentil (2005), citando os estudos de Takarada et al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que contrações realizadas sob condições de elevado acúmulo de metabólitos sejam particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição, facilitando a obtenção de hipertrofia.

Uma das grandes vantagens deste método é a utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares.


18 – Método Set 21 – (resistência muscular)

O set 21 tradicional, muito usado na rosca bíceps, é composto por três fases:
- Executar o movimento parcial, da extensão máxima até metade da amplitude completa (+/- 90º);
- Executar o movimento encurtado, da metade do comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa;
- Executar o movimento completo.

Habitualmente, são dadas duas explicações para o uso do set 21: uma que este é um trabalho específico para cada ângulo do movimento; e outra é ativação proprioceptiva de modo que o fuso muscular seria ativado na primeira parte, estimulando a contração a fim de facilitar a fase seguinte.

Porém, nenhuma das duas explicações é satisfatória. Portanto, propormos uma adaptação do set 21 às evidências fisiológicas conhecidas. Nesta nova abordagem, organiza-se a ordem dos movimentos da seguinte forma:
- Contração encurtada, com ênfase nos pontos de quebra;
- Movimento completo;
- Contração nos ângulos próximos ao alongamento.

Desta forma, a acidose induzida com a contração inverteria o padrão de recrutamento (chamado unidades motoras maiores) e forneceria um ambiente metabólico ácido para os trabalhos posteriores. Ao iniciar o movimento completo nestas condições haveria maior estresse, apesar de a carga ser baixa, o que causaria fadiga em um grande número de unidades motoras. Com a progressão da fadiga haveria menor capacidade de gerar força, e seriam usadas as repetições parciais para prolongar o estímulo. Assim, seriam aliados os conceitos de oclusão vascular e das repetições parciais em um único método.

O set 21 pode ser usado em vários movimentos além da rosca bíceps, como: elevação lateral, mesa extensora, mesa flexora, e crucifixo, porém ele é mais recomendável em movimentos uniarticulares com padrões circulares.


19 – Método das Repetições parciais pós-fadiga concêntrica - (força)

Consiste na realização de repetições parciais e isométricas após a falha concêntrica. Aqui, se executa o movimento com a amplitude total e a técnica correta até que não seja mais possível fazê-lo. Em seguida, prossegue-se com a postura e técnicas corretas até os limites angulares possíveis.

Em todos os exercícios, há ângulos onde é mais difícil mover a carga, o que se deve à baixa capacidade de as fibras se contraírem e/ou ao aumento do braço de resistência. Ao prosseguirmos o movimento até os ângulos em que seja possível fazê-lo é mantido um esforço relativamente alto com maiores estímulos para as fibras.

Na realização deste método, recomenda-se que sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4 segundos) para definir o ponto de quebra em todas as repetições parciais, realizando em média de 3 a 4 séries, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.


Método Isométrico

No desenvolvimento do método isométrico, ou estático, utilizaremos tensões máximas ou submáximas com durações de 5 a 10 segundos. Desenvolvendo de 3 a 10 tensões musculares para diferentes ângulos do movimento com intervalos de 1 a 3 minutos entre cada tensão.

Atualmente o método isométrico é utilizado para o desenvolvimento da força em determinado ângulo articular e nas suas imediações; e para sanar deficiências em algum ponto do movimento de determinada articulação.

As principais desvantagens do método isométrico são:
- como no método isotônico, só se desenvolve tensão máxima nos determinados ângulos de trabalho;
- não desenvolve de forma eficiente a força muscular dinâmica.


Método Isocinético

No método de trabalho isocinético utiliza-se em geral séries de 6 a 20 repetições para cada grupo muscular, realizando esforços musculares máximos em cada ângulo de movimento para que possamos obter vantagens, aproveitando o que de melhor há de nesse método de treinamento, que é o de fornecer resistência proporcional à força aplicada em cada ângulo do movimento, fato que não ocorre nos métodos isotônicos e isométricos.

É importante enfatizar que o treinamento de força pelo método isocinético tem por finalidade melhorar a força de maneira geral e a resistência de força. Sua utilização no campo de treinamento desportivo fica limitada aos desportos que possuem movimentos do tipo isocinético, como, por exemplo, a natação.


Método Pliométrico

Consiste na realização de exercícios em que a musculatura é alongada rapidamente, produzindo através do “reflexo miotático” ou “reflexo de estiramento” um trabalho concêntrico maior. No exercício pliométrico (como em muitas outras situações nos desportos), a sobrecarga é aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo (fase excêntrica ou de estiramento) imediatamente antes da fase concêntrica ou de encurtamento da contração. Essa fase de alongamento rápido no ciclo de estiramento-encurtamento facilita a seguir provavelmente um movimento mais poderoso considerado como capaz de aprimorar os benefícios de velocidade-potência dessa forma de treinamento (McArdle et al.,1998).

O método pliométrico é um método onde a potência muscular é a valência física mais objetivada.

Esse trabalho, específico para membros inferiores, é realizado com exercícios de salto vertical, saltos múltiplos, saltos repetitivos no mesmo lugar, saltos em profundidade ou descida a partir de uma altura de aproximadamente 1 metro, saltos com uma única perna ou com ambas as pernas e várias outras modificações.

O trabalho no método pliométrico deve ser feito através de exercícios que representam com uma maior fidelidade o biomecânica do gesto desportivo que o atleta pratica, com a realização de 4 a 8 grupos de 8 a 10 repetições para cada exercício (Rodrigues e Carnaval, 1985).


Conclusão

Um ponto fundamental é a variação dos métodos e meios. A falta ou pouca variação dos métodos é uma das razões principais para a estagnação do desenvolvimento da massa muscular.

Até os mais efetivos exercícios e métodos se aplicados em longo prazo, não nos levaria ao progresso e sim, acabaria nos levando a barreira de hipertrofia muscular. Pois, a experiência revela que nenhum método único de treino deve ser considerado o melhor ou absolutamente efetivo o tempo todo.

Todos os recursos e métodos deveriam permanecer em um estágio determinado do processo de treinamento, dependendo do nível da condição do organismo, do caráter prévio da carga, dos objetivos do treinamento atual e do efeito acumulativo que este método deve provocar.


Referências Bibliográficas:

Gentil, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.

McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.

Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza, e Carnaval, Paulo Eduardo. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985.

Uchida, M.C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórica-prática do treinamento de força. 2.ed. – São Paulo:Phorte 2004.

Por
Raphael Lorete
CREF 9576-G/RJ
Graduado em Educação Física
Pós-Graduado em Musculação e Personal Trainner
Posted by Coderz LAB at 8:25 AM No comments:
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