Boa tarde estou colocando mais um artigo do Paulo Gentil mais agora é sobre aumento da massa muscular em mulheres.
Paulo GentilEmail: mailto:http://www.gease.pro.br/contato.php?subject=Artigo:%20Aumento%20de%20massa%20muscular%20em%20mulheres:%20A%20questão%20da%20Feiticeira%20-%20Fisiculturismo.com.brEste artigo foi elaborado em função doGrupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercício - GEASE Contribuíram para este artigo: Paulo Gentil, Bruno Fischer, Carlos Magno, Diógenes Alves, Luiz Casca e Marcelo Rocha. As alterações vistas em uma famosa personagem da TV tem causado espanto e curiosidade, mas podemos assegurar que o que as imagens do horário nobre não correspondem a realidade da população feminina que se submete a um programa bem orientado de musculação. Em primeiro lugar é muito difícil para a mulher conseguir um nível de hipertrofia similar ao apresentado sem a utilização de recursos ergogênicos, a menos que haja um favorecimento genético considerável aliado ao trabalho de longo prazo, o que não parece ser o caso quando analisamos antigas fotos da artista e calculamos o tempo que as mudanças levaram para ocorrer. Um dos principais controladores da massa muscular é o hormônio testosterona. A mulher normalmente possui níveis de testosterona 10 vezes menores que o homem, esta diferença faz com que indivíduos do sexo masculino normalmente possuam maiores quantidades de músculos e menor percentual de gordura. Sendo assim, muitas mulheres têm recorrido aos esteróides anabólicos androgênicos (hormônios sintéticos similares à testosterona, popularmente conhecidos como “bomba”) para obter uma hipertrofia acima dos níveis normais. Mas as diferenças hormonais não significam que seja impossível para a mulher ganhar massa muscular de modo natural. Existem fatores de crescimento liberados em decorrência do treinamento com sobrecarga que atuam diretamente na região estimulada. O mais importante destes fatores, uma isoforma do IGF-1 (fator de crescimento tipo insulina), é considerado por diversas pesquisas científicas como principal envolvido no processo de hipertrofia muscular. A diferença entre a liberação natural da isoforma autócrina/parácrina do IGF-1 e a utilização de hormônios sintéticos está em suas maneiras de atuação, enquanto o primeiro age somente nas adjacências dos tecidos estimulados, o outro cai na circulação sanguínea e atua em diversas estruturas, como cordas vocais, epiderme, couro cabeludo e ossos músculos da face. Sendo assim, caso o engrossamento da voz, alteração da estrutura facial, acnes e aumento da oleosidade e queda de cabelo ocorram juntamente com o aumento da massa muscular, fique certo que a hipertrofia dificilmente foi conseguida somente com um programa de exercícios, pois o processo de hipertrofia induzido naturalmente, atua de maneira seletiva e não traz a masculinização. Dito isto o GEASE assegura a todas as mulheres que um programa de exercícios orientado por um profissional de Educação Física competente trará os resultados estéticos e orgânicos desejados sem proporcionar deformações em seu corpo, pois as alterações bioquímicas resultantes de um treinamento responsável atuarão essencialmente nos tecidos estimulados, sem gerar masculinização, nem excessos. Nota: em pesquisa realizada recentemente não foi possível verificar se o atual treinador pessoal de Joana Prado, Renato Ventura, é formado em Educação Física, nem foi encontrado seu registro no Conselho Regional de Educação Física de São Paulo.
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